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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

ACUSADOS DE CORRUPÇÃO SE ORGANIZAM CONTRA PRISÕES EM SEGUNDA INSTÂNCIA

Acusados de corrupção articulam e legislam
em causa própria.
Existe uma movimentação de bastidos na Câmara  Federal , Senado e até no Supremo Tribunal Federal com a participação de políticos envolvidos em corrupção e de seus amigos  com a clara intenção de dificultar e estancar as investigações e julgamentos.
Isto ocorreu na Itália com a Operação Mãos Limpas,  quando políticos corruptos e ladrões legislaram em causa própria esvaziando o trabalho dos procuradores, investigadores e magistrados que combatiam os crimes praticados por eles. Surgiu depois a figura do Silvio Berlusconi, posteriormente  afastado por cometer novos delitos.
Esta situação inaceitável numa sociedade moderna e transparente não pode prosperar aqui sob pena de uma ação mais forte por parte das instituições que estão preservadas e fora deste contexto de podridão. 
Eles alegam que não existe saída fora da política. Mas, saída com quais figurantes, se os que estão em cargos de destaque em sua grande maioria está sendo acusada de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e até formação de quadrilha? Até o atual presidente, ex-presidentes, senadores, deputados federais, ministros , grandes empresários, altos funcionários de estatais e da administração central estão na lista.
Partidos e políticos que antes se digladiavam agora estão marchando juntos nesta cruzada em defesa dos corruptos e das falcatruas. Veja que o senador Renan Calheiros réu em vários processos agora é aliado do ex-presidente Lula, já condenado a 9 anos e meio de cadeia. O presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira, e dos 24 ministros do governo Temer 15 são citados na Operação Lava-Jato de recebimento de propina.
Após decidir por duas vezes o Supremo
pode retroceder . 
O papel que o Supremo vem desempenhando é vergonhoso. Eles aprovaram em plenário por sete votos a quatro,portanto com a presença de 11 ministros, que a prisão de um condenado seria após o julgamento em segunda instância. Em 2016 voltaram ao tema pela segunda vez e foi confirmada a decisão anterior. 
Agora o ministro Gilmar Mendes e outros estão mudando de posição e defendem abertamente  que não pode . Para esses a prisão tem que ser após o julgamento pelo Supremo. Isto gera instabilidade jurídica , e os que foram presos poderão no futuro até pedirem indenizações, além de fortalecer a impunidade.
A quem interessa este retrocesso do Supremo? A condenados e a todos os corruptos cujos processos dormitam nas gavetas dos ministros deste tribunal. 
Acorda Brasil.



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