Objetivo


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

CRIMINALIZAR OS POLÍTICOS CORRUPTOS

Muitos políticos contribuem para o descrédito na classe
Os políticos corruptos estão tentando se vitimizar dizendo que "querem criminalizar a política". Não é verdade. Grande parte da sociedade brasileira que não aceita a corrupção institucionalizada quer criminalizar os políticos corruptos e ladrões, que estão escudados na excrescência do foro privilegiado e na morosidade dos processos na Justiça. 
Somente no Senado tem cerca de 30 senadores envolvidos ou citados em casos de corrupção. Na Câmara o número é espantoso.Portanto, é um Congresso contaminado pelo vírus da corrupção em grande escala. A criminalização de que reclamam é resultado do mal comportamento de seus membros.
Eles se movimentam e se agrupam buscando salvar a própria pele . São políticos de vários partidos  acusados ou respondendo processos que podem prejudicar as investigações, aprovando leis que venham a dificultar as suas prisões. Com isto a operação como a Lava-Jato pode sofrer com estas medidas que os corruptos pretendem implementar,com o apoio do Executivo.
Se os ministros revogarem a prisão em segunda instância
vai aumentar a desconfiança na Justiça. Isto é ruim.
É preciso promover as reformas que o país exige, inclusive no sistema Judiciário. Neste  momento sofrendo más influências do sistema político corrompido. A nomeação de ministros previamente escolhidos a dedo para darem sua contribuição na hora de determinados julgamentos deixa o cidadão em alerta.Assim, algo ilegal passa a ser legalizado,  porque foi o tribunal tal que decidiu. 
Veja o que ocorre atualmente no Supremo Tribunal Federal que se movimenta para facilitar a vida dos corruptos condenados em segunda instância, evitando suas prisões. 
Numa pesquisa realizada recentemente pela Fundação Getúlio Vargas  só 24% dos brasileiros acreditam na Justiça. Achei este número até alto demais. Quando pergunto a alguém se confia na Justiça, a resposta é sempre negativa . 
Mas, voltando ao STF eles querem revogar uma decisão que tomaram em 2014 quando por 6 x 5 decidiram que o condenado em segunda instância podia ser preso. O ministro Gilmar Mendes que votou a favor estaria disposto a mudar o seu voto, e outros podem acompanhar. Se isto ocorrer , além de gerar uma série de recursos por muitos condenados e processados vai mostrar que não se deve confiar neste tribunal, porque muda o seu entendimento a mercê da maré política. Vergonhoso.

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