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| À esquerda o registro da manifestação do dia 12 de abril. À direita a do dia 15 de março. |
Sendo jornalista, ex-professor de Comunicação da UFba, fico envergonhado em ver que a maioria dos meus colegas estão calados neste momento de grande crise que atravessa o nosso país. Muitos devem prestar serviço a governos petistas ou estão ligados ideologicamente a este partido , onde seu projeto de poder está marcado pela roubalheira. Cadê os sindicatos, as ABIs e a Fenaj ( Federação Nacional dos Jornalistas ) que não se manifestam? Uma vergonha para uma categoria que deveria sair na frente como aconteceu em outros momentos da História de nosso país.
Por duas vezes participei das manifestações de rua, no Farol da Barra. No dia 15 de março e 12 de abril. Encontrei apenas três colegas. Um na primeira manifestação e, dois nesta última. É muito pouco. Como profissionais, que trabalham com o fato jornalístico, muitas vezes somos os primeiros a tomar conhecimento e obrigados a permanecer imparciais. Porém, quando a sociedade está mobilizada, como agora, não podemos ficar indiferentes. Pois, antes de tudo somos cidadãos brasileiros esclarecidos e comprometidos com a verdade. Não podemos compactuar com as mentiras deslavadas que este governo alardeia através de propagandas enganosas nos meios de comunicações tradicionais e, agora, pelas redes sociais. Ainda há tempo de sairmos do conforto da “neutralidade” para clamar por um Brasil menos corrupto e mais justo. Vamos formar uma comissão ou algo semelhante para convocar outros colegas.
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