Objetivo


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A "MISSÃO CUMPRIDA", SEGUNDO EXÉRCITO DE ISRAEL

    Foto Google
A expressão no rosto desta criança no meio dos escombros
é o melhor  retrato  da " Missão cumprida",
como disse simplesmente o representante israelense.
Depois de 20 dias de ataques pesados contra a faixa de Gaza o representante do Exército israelense disse apenas "Missão cumprida".
É difícil para qualquer ser racional entender como uma população civil pode ser massacrada em pleno século XXI por um Exército altamente agressivo e armado deixando para trás um rastro de mortes e destruição. A agressão foi iniciada com  bombardeios pela Força Aérea , nove dias antes e, depois veio a ocupação por terra que durou mais 20 dias. 
Na  "Missão cumprida" dos israelenses foram mortos 1.881 palestinos, sendo 389 crianças, 207 mulheres, 672 palestinos civis, 228 militantes palestinos armados, inclusive 2 menores, 338 palestinos com perfil ainda não identificado. Do lado israelense foram 3 civis e 64 soldados. Os palestinos  tiveram ainda a infraestrutura de Gaza e centenas de casas destruídas. 
Não tenho nenhum parentesco com o povo árabe. Não sou simpatizante do Hamas e de suas ações, porém, não posso entender que perigo tem  este grupo diante de  um resultado tão diferente de mortos e destruição neste confronto. Tem alguma coisa que não bate.                                                                                                                                                                                                                                                                                             Foto  Google
Soldados israelenses rindo do que  acontecia 
É mais uma crise humanitária que a guerra estúpida deixa para trás recheada de dor e sofrimento. Não bastam os 150 mil que já morreram na Síria ;  outros milhares mortos na estupidez do presidente Bush no Iraque ; noutras centenas na Líbia e no Egito,sob o falso manto de uma Primavera Árabe, que iria varrer as ditaduras orientais e implantar a democracia ocidental. Mais recentemente, a invasão e anexação da Crimeia e, a disputa de parte da Ucrânia pela Rússia.  
Parece que esses ideólogos de plantão têm uma sede de sangue e que é preciso vender mais e mais armas.
Na agressão israelense nem hospitais e duas escolas da ONU foram poupados, portanto, são  crimes de guerra que precisam ser apurados com isenção e punidos com o mesmo rigor que aconteceu com os responsáveis pelas atrocidades na guerra dos Balcãs.

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