Objetivo


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CONSTRUÇÃO E DELEGACIA INFERNIZAM MORADORES



Os materiais ficam expostos no passeio obrigando
o pedestre a andar pelo pista de rolamento
Ninguém entendeu até agora como a Prefeitura de Salvador deu licença para construção de um prédio de 10 andares , na rua Valle Cabral, no final de linha de Pituba, quando ali só é permitido a construção de imóveis unidomiciliares. Além de ser uma rua estreita, não mais comporta o trafego que ora enfrenta , obrigando quem trafega por lá a fazer manobras e mais manobras para conseguir sair ou entrar.
O estranho Alvará de Construção expedido pela SUCOM tem o número 16902  e, o engenheiro responsável é Luís Sérgio Barbosa Marinho Vieira .Também, a Sucom vem dando licenças para funcionamento de estabelecimentos comercias, desobedecendo a legislação. Alguns para fugir da fiscalização, se é que ela existe, não colocam qualquer placa de identificação.
O trânsito na rua está impraticável, com vários veículos estacionados no passeio e a Transalvador nunca apareceu para multar os infratores, logo agora, que a Prefeitura está encetando uma campanha de preservação dos passeios. As calçadas são dos pedestres e, não dos carros como está acontecendo por lá.
Tem um estúdio de cinema, logo na entrada da rua, onde os carros ficam estacionados na calçada, tomando ainda parte da pista de rolamento,obrigando os pedestres a andar pelo meio da rua.
Esta rua, que era exclusivamente de casas, hoje, funcionam uma distribuidora de remédios, loja de móveis rústicos,uma escola para portadores especiais e, um estúdio de cinema. Todos não têm qualquer identificação para burlar a fiscalização , mas certamente a Sucom sabe da sua existência.
O que está acontecendo nesta rua é apenas  um exemplo do caos urbano que está tomando conta de Salvador. E, isto se repete em centenas e centenas de ruas espalhadas pela Cidade devido a falta de fiscalização, planejamento e a impunidade. Ninguém toma qualquer providência, porque os órgãos fiscalizadores como Sucom e Transalvador,dentre outros, são omissos ou inoperantes.
Diante deste situação, os moradores das ruas Valle Cabral, Guilllard Muniz e outras que pagam IPTU caríssimo, estão apelando ao prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto para que mande apurar o que está ocorrendo  e determine que os órgãos responsáveis tomem as medidas necessárias. Também, fazem um apelo ao Governador Jacques Wagner para que transfira a Delegacia de Homicídios - DHPP para um local mais adequado, e assim, contribuirá para melhorar a mobilidade urbana daquela área, bem como afastará os transtoronos causados pelo grande número de viaturas e veículos dos policiais.

Delegacia perturba

Na rua das Hortênsias, onde ficam localizados o Colégio Militar e o Hospital da Fundação de Cardiologia da Bahia, foi instalada recentemente  a Delegacia de Homicídios - DHPP, causando sérios transtornos em todas as ruas adjacentes . É grande a quantidade  de viaturas e de veículos dos policiais, que teimam em estacionar em qualquer lugar, dão contramãos e abusam do poder de polícia, quando são solicitados a estacionar seus carros corretamente. Várias vezes estacionam até em frente das garagens das casas, impedindo que o morador entre ou saia de sua residência. Ai o morador tem que ir à delegacia saber, quem é o proprietário daquele veículo estacionado irregularmente.
Esta Delegacia é um vizinho que incomoda inclusive durante a noite com a movimentação de viaturas que chegam e saem com suas sirenes ligadas, sem falar nos helicópteros das televisões que ficam sobrevoando principalmente das tvs Bandeirantes e Record, tentando fazer imagens dos bandidos, causando um barulho infernal.
Está mais do que provado, que ali não poderia ser instalada uma Delegacia, justamente numa área densamente povoada e, também numa rua de tráfego intenso, que constantemente já vivia engarrafada.
Ai está outra prova da falta de planejamento.
 Além disto, este prédio onde hoje funciona a DHPP  esteve interditado durante anos, porque segundo informações, sua construção estava irregular . Seus construtores ultrapassaram o número de andares que tinham apresentado no projeto original que deram entrada na Prefeitura. Mas, como tudo tem um jeitinho neste país, depois de passar vários anos interditado  foi primeiramente ocupado pelo Cassi, plano de saúde do pessoal do Banco do Brasil , que o desocupou, dando lugar  à  DHPP.

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